Marca "Beauty Drink" – O que aprender com a decisão do STJ?
Na recente decisão envolvendo a Beauty'in e a Herbalife, o Superior Tribunal de Justiça reforçou pontos importantes sobre a proteção de marcas, concorrência leal e o uso de termos descritivos no mercado.
⚖ O caso em resumo:
A Beauty'in alegava que a expressão "Beauty Drink" estava sendo usada indevidamente pela Herbalife, pedindo indenização e a abstenção do uso da marca. O STJ, porém, concluiu que a expressão é evocativa e descritiva, ou seja, não confere exclusividade. A marca "Beauty Drink" foi traduzida como "bebida da beleza", o que descreve diretamente o produto.
🎯 Por que isso importa?
Mercado: Essa decisão nos lembra que proteger uma marca começa com uma estratégia sólida desde o registro. Termos genéricos ou descritivos podem enfraquecer sua exclusividade no mercado.
Limites jurídicos: Avaliar a distintividade da marca é fundamental para evitar litígios com baixa probabilidade de sucesso. Este caso reforça a importância de analisar cuidadosamente os elementos visuais, contextuais e gráficos de uma marca antes de mover uma ação judicial.
Marketing: Se a sua estratégia se baseia em um nome ou termo genérico, como diferenciar sua marca de verdade? A construção de identidade e a associação com valores fortes são essenciais para se destacar no mercado.
🌟 Lições para levar adiante:
- Marcas evocativas ou descritivas são mais difíceis de proteger. Aposte na criatividade e no reforço de elementos visuais ou gráficos para se diferenciar.
- A proteção da sua marca não depende apenas de registro, mas de um cuidado contínuo e estratégico no ambiente de mercado e digital.
- Em disputas judiciais, provas visuais e contextuais são determinantes para sustentar sua posição.
E você, como está cuidando da proteção e da força da sua marca no mercado? Vamos conversar sobre boas práticas!
Fonte:
Consultor Jurídico