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O título "Ainda Estou Aqui", consagrado internacionalmente após conquistar o Oscar de Melhor Filme Internacional, tornou-se centro de uma disputa judicial por direitos de marca junto ao INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
A briga envolve dois lados: de um lado, a Videofilmes Produções Artísticas, dos cineastas Walter Salles e João Moreira Salles; de outro, o advogado João Paulo Gaia Duarte, sócio de um escritório em Maceió (AL).
Conflito: A duplicidade acendeu o alerta da Videofilmes, que apresentou uma oposição formal ao pedido concorrente no dia 20 de fevereiro de 2025, às vésperas da cerimônia do Oscar.
O que diz o INPI? Segundo as regras do Instituto, disputas como essa podem levar até 15 meses para serem analisadas. Nesse período, nenhum dos registros pode ser aprovado de forma definitiva. A decisão final deverá determinar quem terá o direito de uso exclusivo da marca – além de delimitar as áreas de atuação permitidas para cada parte.
Sobre o filme: "Ainda Estou Aqui" conta a história de Eunice Paiva, viúva do deputado federal Rubens Paiva, preso e desaparecido durante a ditadura militar. Com roteiro baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, a obra combina drama familiar e memória política.
O longa recebeu exibição internacional, venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional e também foi indicado a Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.
O processo no INPI continua em análise técnica, e o desfecho promete impactar o uso futuro da marca no cenário cultural e comercial brasileiro.
Fonte: Migalhas