IA na Propriedade Industrial: inovação ou desafio?
A implementação da Inteligência Artificial no INPI promete tornar o exame de marcas mais rápido e eficiente, reduzindo o tempo de análise e aumentando a previsibilidade nos processos de concessão. Com o uso da IA, será possível:
- Maior agilidade: redução no backlog e prazos mais curtos para registro.
- Mais precisão: identificação automática de conflitos e semelhanças entre marcas.
- Padronização: maior coerência nos critérios de decisão.
Mas será que a tecnologia conseguirá lidar com os desafios do sistema?
- Interpretação subjetiva: a originalidade e distintividade de uma marca muitas vezes exigem uma análise humana aprofundada.
- Contexto de mercado: a IA pode não captar nuances culturais e de uso real das marcas.
- Segurança jurídica: como garantir que decisões automatizadas não aumentem os questionamentos jurídicos?
A modernização do INPI é um passo importante, mas a evolução do sistema precisa equilibrar eficiência e segurança jurídica. Como você enxerga esse avanço? Será que a IA pode substituir completamente a análise humana na concessão de marcas?
Fonte: Mondaq