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O município de Jaguaribe, no Ceará, conquistou o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) para suas peças artesanais de renda filé. Este é o 122º registro brasileiro concedido pelo INPI, sendo o 93º por Indicação de Procedência (IP). Além disso, é a quinta IG cearense, juntando-se ao algodão agroecológico dos Inhamuns, camarão marinho da Costa Negra, redes de Jaguaruana e cachaça de Viçosa do Ceará.
A IG é uma ferramenta coletiva que assegura a qualidade, autenticidade e origem de produtos associados a um território específico. No caso da renda filé de Jaguaribe, o reconhecimento reforça sua reputação, aumenta o valor agregado do produto e protege a tradição cultural da região.
A renda filé de Jaguaribe é reconhecida pela sua qualidade, beleza e durabilidade. A técnica, originada nas redes de pesca, evoluiu para um bordado elaborado sobre uma malha de algodão, com no máximo 15% de poliéster. O processo inclui:
A produção envolve famílias inteiras, que trabalham nas calçadas de suas casas, preservando a herança cultural e gerando renda local. As peças são amplamente utilizadas em artigos de vestuário, cama, mesa e banho, e ganham espaço em passarelas de moda e produções audiovisuais, como novelas e filmes.
Com 122 IGs, o Brasil reconhece produtos que preservam a herança histórico-cultural e ambiental de seus territórios. Esse sistema protege produtores locais e agrega valor a itens como cachaças, queijos, cafés, frutas e artesanatos.
O selo pode:
✨ A conquista da IG não é apenas um reconhecimento, mas uma oportunidade para expandir o impacto social, cultural e econômico do artesanato cearense.