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A falsificação de produtos com Identificação Geográfica (IG) é um desafio crescente que afeta diretamente a qualidade e a autenticidade dos produtos reconhecidos no Brasil. Um caso recente ilustra essa realidade: em junho de 2024, quase uma tonelada de queijo canastra falsificado foi apreendida em São José do Rio Preto (SP). Essa fraude prejudica tanto os produtores legítimos quanto os consumidores que buscam produtos de qualidade.
Para enfrentar essa situação, o INPI e a Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan) lançaram uma ferramenta inovadora: o Diretório de Combate à Falsificação de Indicações Geográficas. Essa plataforma digital busca apoiar órgãos de fiscalização e polícia no combate a fraudes envolvendo produtos com IG, oferecendo um centro de informações estratégicas acessível a partir de uma parceria com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP).
Como funciona? O diretório será alimentado com informações fornecidas pelas próprias IGs, permitindo que autoridades de fiscalização verifiquem a autenticidade dos produtos, protegendo a reputação de regiões como a Serra da Canastra, conhecida pela produção do queijo canastra, que tem Indicação de Procedência e Denominação de Origem concedidas pelo INPI.
Impacto Econômico e Cultural Além de combater a falsificação, a plataforma protege o valor econômico e a herança histórico-cultural dos produtos tradicionais vinculados a regiões específicas. Produtos com IG, como o vinho do Vale dos Vinhedos e o próprio queijo canastra, têm grande impacto socioeconômico em suas regiões e são fundamentais para promover a autenticidade e qualidade no mercado nacional e internacional.
Essa é uma iniciativa crucial para garantir que o consumidor tenha acesso a produtos genuínos, enquanto os produtores locais veem seu trabalho valorizado e protegido.
Fonte: Globo Rural